domingo, 14 de março de 2010

Dica terapêutica

Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz. Nathaniel Branden

sábado, 13 de março de 2010

Visão sistêmica



Dentro da visão sistêmica tudo está interligado e interdependente, as coisas não acontecem isoladamente como se fossem frações estanques. Nossa estadia no mundo não é algo isolado, neutro, acidental, é planejado, relacional e interdependente, influenciando e sendo influenciado. Somos seres multidimensionais e multiexistenciais, porque vivemos em várias dimensões, como a extrafísica e a física e temos várias existências respectivamente.
Como serão as irradiações da raiva, do ódio, do medo, da tristeza, da irritação, do desgosto...? E as irradiações do amor, da alegria, da felicidade, da admiração, da empolgação, da satisfação, etc.? Agora pegue essas emoções e some aos pensamentos confusos, dúbios, monoideístas, estreitos ou lúcidos, ordenados, lógicos, polivalentes, etc. Indo mais longe, coloque aí a variável: ficha cármica do indivíduo, como está o seu saldo evolutivo? Carregado de culpa ou de propósitos elevados? Quais são os reflexos do inconsciente no consciente? O que predomina na vida da pessoa as tendências doentias ou as habilidades sadias? E quanto aos condicionamentos familiares e culturais, nossa vontade está subordinada a tais influências? Somos prisioneiros da ideologia dominante? E quanto aos reflexos mútuos da sociedade extrafísica e da intrafísica? A soma de tudo isso e outras tantas condições, que nem imaginamos, compõem nossas vidas. 

domingo, 7 de março de 2010

E-mail = bom ou mau?

Você é uma pessoa boa ou má?  Você é uma pessoa do bem ou do mal?
Você está comprometida com a transformação pessoal e social?
Ao receber e-mail com conteúdo chulo, grotesco, nocivo, perturbador, etc., você repassa adiante? E sobre aqueles que desqualificam personalidades públicas e instituições, você também contribui com a chacota? Você acha engraçado e quer compartilhar com seus conhecidos espalhando mais sujeira? Ou talvez seja uma forma de contestar? É possível se felicitar a custa da humilhação alheia ou contestar denegrindo alguém? Isso é sadio ou mórbido? Isso não está carregado de sadismo? Será que não existem formas mais criativas e construtivas?
Vamos seguir uma linha de raciocínio, se alguém se compraz, se delicia, se diverte com o sofrimento, a perturbação, a dificuldade alheia, ela está bem? Não é um prazer doentio? É assim que o mundo vai melhorar?
Você passa adiante esses e-mails porque “todo mundo” faz isso? Mas você é “todo mundo”? Sua identidade tem o mesmo número de todo mundo? Você não tem identidade própria? Você é mais um na massa impensante?
A lei de causa e efeito rege nossas vidas no processo evolutivo, tudo que fazemos conscientemente somos responsáveis. Quando contribuímos em denegrir alguém, somos co-responsáveis por tudo que venha a acontecer a ele e aos seus dependentes ou familiares que sofram por esta ação. Por outro lado, a pessoa que recebe nosso e-mail e se assusta, se apavora, se deprime, se desespera pelo conteúdo que lhe enviamos, somos responsáveis pelos males que lhe venha acontecer. Já pensou nisso?
Você acha que vivemos numa desordem, que não há leis, que cada um faz o que quer e fica por isso mesmo? Se assim fosse como haveria progresso? Por que tem tanta gente sofrendo limites psíquicos e físicos, restrições afetivas, etc.? Aqueles que no passado abusaram do livre arbítrio, foram egocêntricos, egoístas de pensar somente na sua diversão, nos seus interesses em detrimento dos outros, hoje carregam enfermidades, limites, dificuldades... E não aprendemos nada com isso? Até quando vamos dormir na inocência?
Se você quer um mundo melhor, aprimore seus interesses, suas leituras, suas companhias, sua comunicação...


Lembre-se de que o mal não merece co­mentário em tempo algum. Sinal Verde – André Luiz

Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Entre a terra e o céu – Clarêncio 

quarta-feira, 3 de março de 2010

Como você cuida de si mesmo?

Cuidar de si mesmo parece uma tarefa simples, menos para o neurótico que está o tempo todo preocupado com os outros. Essa preocupação obviamente não é altruística, é comparativa e de subestima, poderia ser diferente? Ele quer ser igual aos outros, ter as mesmas idéias, o mesmo estilo, fazer as mesmas coisas... Parece que tudo que o outro faz é legal e melhor. O neurótico sofre de uma distorção de percepção, como está em conflito consigo mesmo, ele tem a impressão que suas coisas ou idéias são bobas, inferiores. Ele pode achar natural a vida que leva: de neurótico que se nega, que se compara, que é inconstante, que é inquieto, que nada está bom, porque perdeu a referência do que é fantasia e realidade.
Um passo importante para o neurótico cuidar de si é parar de se maltratar, assim ele vai recuperando sua lucidez e passa a perceber o que está acontecendo, podendo cuidar melhor de sua vida. Ao cuidar de sua vida, como um gestor de suas realizações, sua autoimagem vai se reconfigurando para melhor e, consequentemente, melhorando também sua autoestima.