quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Descomplicando a Vida

Você já teve dor de dente latejante ou cólica renal? Quando você está com dor, como fica sua disposição geral? Provavelmente comprometida, não é? Agora transfira a dor física para o âmbito psicológico, a tradução da dor na área psicológica é sofrimento, conflito, transtorno, confusão podemos sintetizá-lo como comportamento neurótico. Portanto, uma pessoa neurótica está um pouco alterada internamente com sentimentos confusos, incertezas, medos, etc. Neste estado ela faz uma leitura de sua vida e do seu entorno consoante sua perturbação, quase tudo vai parecer mais difícil. A pergunta que se faz é: o que é mais complicado o mundo ou o modo pessoal de ver a vida? A propósito a psicóloga positiva Barbara L. Fredrickson, no seu livro Positividade, página 28 afirma: “ao contrário das emoções negativas, que limitam as ideias sobre ações possíveis, as emoções positivas ampliam o julgamento sobre elas, abrindo nossa consciência para uma ampla gama de pensamentos e ações. Por exemplo, a alegria desperta a necessidade de brincar e ser criativo. O interesse estimula a exploração e o aprendizado, enquanto a serenidade nos leva a apreciar as circunstâncias e integrá-las a uma nova visão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.”
Alimentar ressentimento, ódio, indiferença, provocar os outros, ver o lado negativo da vida é complicar-se bastante, gerando uma série de tormentos psicológicos, físicos, espirituais e sociais. A pessoa acaba se auto-obsediando pelas fixações doentias, facilitando a atuação do obsessor espiritual.

Quando o Espiritismo propõe os bons pensamentos, as boas leituras, a paciência, o perdão, o amor, etc., não o faz para nos tornar “bonzinhos”, mas para sermos equilibrados, lúcidos, amistosos, confiantes, alegres, otimistas, enfim caminhar para o amadurecimento, descomplicando e facilitando a existência. 

Um comentário:

  1. Realmente, nós ainda poderemos ter a mania de complicar a vida. Penso que o nosso orgulho seja a principal causa disto. Mas seguimos, aprendendo a viver, vivendo. Um abraço Mário.

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